A história da minha Eduarda

terça-feira, 30 de março de 2010

Bom... Com quatro meses de gestação, fomos fazer ultra-sonografia e descobrir o sexo do bebê, já que meu marido Eduardo e minha filha Pâmella achavam que era menina. Então, o médico confirmou que era menina, para nossa alegria, mas ele também viu algo diferente e, examinando, nos falou que era hidrocefalia. Eu fiquei assustada, meu marido também - até chorou – e minha filha, como tinha 7 anos, não entendeu. Mas nós acreditamos e confiamos no Pai Celestial e fomos acompanhando, mês a mês, com o meu médico e fazendo ultra-som.
Até que, quando fizemos o último ultra-som, o Doutor disse que o quadro havia evoluído bastante e que a criança poderia não resistir. No entanto, ela nasceu com 46 centímetros de Perímetro Cefálico e chorou. A pediatra não me mostrou minha filha direito, achando que eu não sabia de nada, eu acho. Em seguida, ela foi para a UTI Neo Natal, mas nem precisou ser entubada e, com dois dias, a Eduarda pôs a válvula. O neurocirurgião disse que ela poderia sobreviver até 4dias e, depois desses 4 dias, que poderiam ser mais 10 dias e hoje ela já está com 1 ano e 10 meses. Já fez mais quatro cirurgias, aos 3, aos 4, aos 5 e a última aos 9 meses de vida. E em todas, reagiu muito bem.


A Eduarda tem baixa visão, faz fisioterapia, fonoaudióloga, Terapia Ocupacional e estímulos para  estimular a visão. É a alegria da casa. Nós amamos a nossa pequena. A Eduarda começou este ano nos dando sustos. No dia 19/01/2010, teve a sua segunda. Convulsão. Fiquei muito assustada, nervosa e chorando bastante, mas, logo que chegamos ao pronto socorro, foi medicada, apesar de ficar uns 25 minutos em crise. E, quando o meu marido chegou e tocou nela, parou a crise. Ficou internada, fez exames, como a tomografia e deu tudo normal. Aumentou a dosagem do Trileptal.
No dia 28/01/2010, quando saímos da AACD, em São Paulo, estando dentro do Shopping  Metrô, ela começou de novo a ter convulsão. Ainda bem que tinha uma ambulância lá na hora, que nos levou para o Hospital São Paulo. Lá, medicaram e, quando estavam arrumando ela para coletar exames, teve outra crise e logo medicaram de novo. E mais exames, tomografia e tudo normal... Então, fomos liberados para voltar para casa, pois moramos em Santos.



Houve aumento de medicação e, duas semanas depois, precisamos voltar à AACD, em 09/02/2010. Quando estávamos chegando ao
Metrô, tudo de novo. Fomos logo procurar a ambulância, mas como a enfermeira estava atendendo outra pessoa, tínhamos que esperar. Meu marido ficou nervoso, pois quanto maior for o tempo que a criança ficar em convulsão, maior a possibilidade de que isto provoque atraso no seu desenvolvimento. Quando a enfermeira estava chegando, a Eduarda voltou da crise. Ficou 10 minutos desacordada. 
Fomos ao hospital novamente. Examinaram, demos a medicação dela no horário e, depois de mais ou menos 20 minutos, começou a ter crise de novo. Tiveram que esperar 5 minutos, até aplicarem a medicação outra vez. É muito triste vê-la assim... Logo parou a crise; mais exames e nada outa vez... Liberados de novo...

Fomos na Neurologista e ela aumentou ao máximo a dose do medicamento – 11 mls por dia de Trileptal – , pediu eletroencefalograma e passou um supositório de Diazepan. Nessas últimas semanas, dias 27/02/2010 e 07/03/2010, a Eduarda teve crises de novo, mas, desta vez, a Neurologista associou outra medicação, o Urbanil, metade por dia, e está indo tudo bem.

A Eduarda é filha da Ana Paula, nossa companheira de comu. Se você quiser saber mais um pouco sobre a Eduarda, vá para     http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=3168245&tid=2524266184545505791&na=4&nst=442&nid=3168245-2524266184545505791-5448967520299018166
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